segunda-feira, 2 de novembro de 2009


Alma Viciada Leve minha esperança para campos férteis,
Deixe a beleza da minha tristeza fugidia morrer e

Delinear sobre formas incandescentes um seu desejo funesto.
Busco curar-me, não uma cura qualquer, mas a minha alma viciada...
Que das ruínas de Bifrost são ecos dos mortos que ainda sonham

Dos templos enrijecidos das Grandes Eras esquecidas.

Eu me tornarei em breve mais que uma vontade, uma aurora...

Nos círculos de Níobi a angústia refaz o circulo da dor,

Olhos, medos e lágrimas, alma viciada.

A permanência do universo é um espectro fino da voracidade dos afetos,

As instâncias hostis do veneno das palavras,

Mas não há peso que não vire pluma,

Não há deserto que não vire oásis,
Não há dor que não transforme a vida.

Williane Oliveira