A nova casa do HMBF:
Há 15 anos
jeder für sich und Gott gegen alle
As nuvens se dissipam no horizonte,
Como musas errantes em montes gregos,
Escarnecidas pela descoberta da razão,
Envaidecidas por algum Deus estéril e sarcástico,
A divindade é uma maldição, o espanto uma doença.
Amarga são as serpentes da medusa,
Veneno fétido de considerações monumentais,
Sujo como o solo gasto dos templos de Deuses confusos,
Perdidos na estratosfera de um mundo dual.
As escuras serpentes que aí se escondem cegam a alma
Daqueles que em virtudes inférteis se escondem,
Assim sou eu, assim se faz o mundo em ruínas e escombros
De uma guerra seca entre desejos incertos e lamentos inúteis
Quem em negras nuvens se dissipam no horizonte atroz.
W.O.