Da floresta ouve-se o grito,
A cabana esconde o medo,
Nos sonhos abrem-se portas,
Para o encontro da dor.
Sob o céu escuro em chamas,
A criança grita em silencio,
Suas preces são atendidas, mas já e tarde,
E a noite esconde os crimes.
No milharal se arrastam os odores fétidos,
De um caçador vingativo,
Em perigo a criança corre, mas já e tarde,
A monstruosidade não poupa inocências,
O outro se faz na extremidade da consciência,
E o mundo cala e esquece o odor contido.
W.O.
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