Entrelaçado de visão e de movimento,
Deslocamento de minha paisagem,
Minha clarividência onipresente.
Olhar como anteparo do visível,
Olhar como reflexo do invisível,
Prolongo meu corpo sobre o mundo,
Capto as inscontâncias do olhar do meio,
Da singularidade do meu corpo que cai.
E o meu olhar é inesgotável,
De reflexos infinitos; os outros indissociados.
O mundo se abre nas folhagens.
Quero ser árvore como Silvia,
Com raízes no solo, crescer até o céu,
Repousar sobre as nuvens, espionar a lua.
Findar as inconstâncias do mundo,
Eternizar meu olhar indissoluto e puro.
Quero pintar o invisível nas entrelinhas,
Um espírito de Malebranche; passeador onírico.
Concentrar o universo em tuas cores,
Habitar na fascinação descontinuada da circularidade,
Desenhar constelações infindas de teu corpo,
Ser traspassado pela pungência corrosiva,
E continuamente renascer em versos, estrofes, poesias.
Deslocamento de minha paisagem,
Minha clarividência onipresente.
Olhar como anteparo do visível,
Olhar como reflexo do invisível,
Prolongo meu corpo sobre o mundo,
Capto as inscontâncias do olhar do meio,
Da singularidade do meu corpo que cai.
E o meu olhar é inesgotável,
De reflexos infinitos; os outros indissociados.
O mundo se abre nas folhagens.
Quero ser árvore como Silvia,
Com raízes no solo, crescer até o céu,
Repousar sobre as nuvens, espionar a lua.
Findar as inconstâncias do mundo,
Eternizar meu olhar indissoluto e puro.
Quero pintar o invisível nas entrelinhas,
Um espírito de Malebranche; passeador onírico.
Concentrar o universo em tuas cores,
Habitar na fascinação descontinuada da circularidade,
Desenhar constelações infindas de teu corpo,
Ser traspassado pela pungência corrosiva,
E continuamente renascer em versos, estrofes, poesias.