sexta-feira, 24 de junho de 2011
Psicotrópico dos trópicos
Psicotrópico dos trópicos, Efervescência cálida Excrudecência espúria eletiva, Deficiência escura, ondula, pulula, grita: Angústia rouca, absurda! Quebrando a cuca, Esse silêncio canta-dor, encanta-dor... Batida fervida, aquecida, extremece, entorpece, Nas veias dilatadas, salivas ácidas, noutros níveis de loucura, Batem beats de tortura, martela teu olhar! Será maya que me invade errante, nessa atopia constante, Desterra o olhar! Olhar transbordante /deságua/enxágua /exala onda vibrante, Destino contra a vontade? Acaso causa saudade? Esse carretel oscila, lança e retoma, presenta e ausenta a-tormenta, Mágicos sílios balançam, embalam encanto/flutuante, flutuante... Noite que deseja claridade, noite destinada à saudade, noite grita vontade, Ausência asfixia ar de melancolia, nesse eco cruel ressoa sentir, Eu me criei em você, nesse tempo tedioso contra o oco da solidão, Contra a dor de sentir razão.
ocas-io
Nesse mundo a esperar por nós, o poder do sol reinou,
Mas na infinita angústia aflitiva a luz de lá minguou,
Eterno descompasso, descaso, ocaso...
A queimadura destruiu os sonhos, mas não cura,
Esse poder do sol gira planetas- ascensio solares,
Velas acesas noite adentram, na medida, violento!
Dança cirandas do esquecimento; tormento.
Teu nome dormenta na aflição, na violação,
No modo ensaístico de se perpetuar,
Enroscando ideias, rato/gato/passo/fato.
No aglomerado rostos confusos inclinam-se nas ideias?
Ou mais um passo à pòrneia?
Tensões alucinantes fazem política, marcham solícitas,
Lícitos devaneios, românticos anseios de liberdade, virilidade.
Altruística liturgia na crença desmedida da juventude libertina,
libertas, libertemo-nos, libertaremo-nos! No dia-a-dia, ao meio-dia.
Ao amor de se amar, de se não ideologizar, não dogmatizar, deixar rolar.
Deixar-se ao involuntarismo do não - pensar.
Se não- pensar é pensar, que se deixe pensar só, a sós,
E se viver é viver tão somente- liberta homem- os homens, as mulheres...
Sem panaceias inventivas, sem estruturas destrutivas,
Não é questão de sexo, é questão de vida, de medida, da boa medida.
W.O.