sexta-feira, 24 de junho de 2011

ocas-io


Nesse mundo a esperar por nós, o poder do sol reinou,

Mas na infinita angústia aflitiva a luz de lá minguou,

Eterno descompasso, descaso, ocaso...

A queimadura destruiu os sonhos, mas não cura,

Esse poder do sol gira planetas- ascensio solares,

Velas acesas noite adentram, na medida, violento!

Dança cirandas do esquecimento; tormento.

Teu nome dormenta na aflição, na violação,

No modo ensaístico de se perpetuar,

Enroscando ideias, rato/gato/passo/fato.

No aglomerado rostos confusos inclinam-se nas ideias?

Ou mais um passo à pòrneia?

Tensões alucinantes fazem política, marcham solícitas,

Lícitos devaneios, românticos anseios de liberdade, virilidade.

Altruística liturgia na crença desmedida da juventude libertina,

libertas, libertemo-nos, libertaremo-nos! No dia-a-dia, ao meio-dia.

Ao amor de se amar, de se não ideologizar, não dogmatizar, deixar rolar.

Deixar-se ao involuntarismo do não - pensar.

Se não- pensar é pensar, que se deixe pensar só, a sós,

E se viver é viver tão somente- liberta homem- os homens, as mulheres...

Sem panaceias inventivas, sem estruturas destrutivas,

Não é questão de sexo, é questão de vida, de medida, da boa medida.

W.O.

Um comentário:

Anônimo disse...

um pensamento bastante animador, espero poder experimentar algo assim