Nesse mundo a esperar por nós, o poder do sol reinou,
Mas na infinita angústia aflitiva a luz de lá minguou,
Eterno descompasso, descaso, ocaso...
A queimadura destruiu os sonhos, mas não cura,
Esse poder do sol gira planetas- ascensio solares,
Velas acesas noite adentram, na medida, violento!
Dança cirandas do esquecimento; tormento.
Teu nome dormenta na aflição, na violação,
No modo ensaístico de se perpetuar,
Enroscando ideias, rato/gato/passo/fato.
No aglomerado rostos confusos inclinam-se nas ideias?
Ou mais um passo à pòrneia?
Tensões alucinantes fazem política, marcham solícitas,
Lícitos devaneios, românticos anseios de liberdade, virilidade.
Altruística liturgia na crença desmedida da juventude libertina,
libertas, libertemo-nos, libertaremo-nos! No dia-a-dia, ao meio-dia.
Ao amor de se amar, de se não ideologizar, não dogmatizar, deixar rolar.
Deixar-se ao involuntarismo do não - pensar.
Se não- pensar é pensar, que se deixe pensar só, a sós,
E se viver é viver tão somente- liberta homem- os homens, as mulheres...
Sem panaceias inventivas, sem estruturas destrutivas,
Não é questão de sexo, é questão de vida, de medida, da boa medida.
W.O.
Um comentário:
um pensamento bastante animador, espero poder experimentar algo assim
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