quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O Grande Arcano



Sobre fendas e abismos o fantástico e surreal labirinto do fauno reluzente

Sucumbiu a estratosfera dos abismos das qlifoth malignas

Sublime feitiço de uma dama sabática, desejo repentino,

Consumidos na chama orgiástica da dor.

E quem somos nós a não ser resquícios de uma aurora perdida,

E quem de nós lançou o grande arcano no jazigo da solidão?

Correspondências mágicas e coincidências fatais,

Resvalando o sinuoso abismo de cores,

De um mundo que se esconde na poeira de estrelas,

Do meu mundo que não encontro mais.

Lil negrae

poetry




Todas as palavras já foram ditas acerca do poeta e seu ofício, criadores de ilusões, fanfarrões dos sonhos e artífices dos desejos, sua relação com o mundo está sempre na difícil tensão entre viver e sonhar, sonha para viver e vive para sonhar. Em todo caso, gostaria de ser outro que não ele mesmo, mas não lhe é dado esta escolha, pois ser poeta é a sua destinação fatal, não encontra sossego em outro ofício que não este, não tem talento nem mesmo para pensar outra coisa. Porém, ser poeta não exige talento, pode-se ser considerado um péssimo poeta, mas mesmo assim poeta. Entretanto, esse jogo de espelhos não satisfaz o ímpeto do poeta, talvez porque sua característica mais marcante como poeta seja a de ser insaciável, a sua avidez pelo mundo o consome de tal modo a causar insanidade mental.

domingo, 9 de setembro de 2007

Look at the moon ...and suddenly i feel the death



Looking at the pale moon i saw my dreams come true,

with a little air of melancoly planting seeds of destruction,

Come unto me as a morning star that never goes away

A smell of violets falling from the firmament like a orgiastic dance,

And I wonder myself into the deep area of circulation.

A scarecrow passed behind my naked eyes and takes all my angels

for walking in a distant lands that never will be forgotten.

So i felt dawn is a pale moon, fall down like hurting birds without no voice

And suddenly all that scares goes with the fog for a hundred miles away

In the deep down of the oceans and I …

So out of control as you speak so louder and so proud

Just like the voices that never stop crying´

Surrounded for the firmament

And once more time looking at moon

Judgement is open reveiling my pure sadness

That never goes away