Rugem rugem rugem
E como luzes passeiam
Em meu carrossel de ardil
E induzem,
A colar tua boca nas minhas nuvens.
Rugem as vidraças
E a tormenta passa,
Invade e faz graça,
Na minha faceira sedução que te enlaça
Rugem rugem rugem
As centelhas do devaneio,
De você sem teu espelho,
Corpo denso que explode;
Minha fruição.
Vento sopra sinfonia,
Dúbia cor de alegria,
Meu tempo tolo, versado em vão,
Vespeiro surdo colide na solidão,
Do frágil escárnio, da tormenta que a-tormenta,
Da tua pele que ausenta
A minha medida e me sangrenta,
Embalo, estouro o tempo
E paro em ti, deliquescida,
Sedenta; Ante o oásis...
Vem, vem, goteja!
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