Chuva pare borboletas,
Intenso compasso; cambaleia, cambaleia,
Dança em círculo; rodopia, rodopia, melancolia...
Tempo outrora findou nas esquinas gaguejar,
Para teu sorriso ronronar.
Frenesi, oração, da rotina à imensidão,
Repentina lua azul na travessa da solidão.
Arrebol, vento sussurra febril desmesura,
Aglutina luzes paradoxais, ausenta, experimenta,
Expõe loucura.
Desmerece, estarrece, acalma e entorpece,
Trombeteia anjos dóceis, na tormenta...
Cruelmente respira, alimenta violência
Ao sol.
W.O.
Um comentário:
de uma conversa com Arwen, na qual, ela diz: as borboletas nascem da chuva.
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