Sou lilith sim, mas não insana ou perdida,
Não me perderei no umbral, não cairei, não abnegarei,
Todo o meu encanto reside no fato de não crer em filosofias, regras morais ou vilanias,
O meu feminino sombrio persiste, existe e quer crer em mim.
Oh Lord Auch, sou lilith sim, mas não ambígua ou cega,
Não adentrarei as instâncias corrosivas em vão,
Cheia de reflexões, desconstruo e transponho os muros,
Desfaço as sínteses, erotizo e hipnotizo o mundo.
Olhe para o abismo, sinta a noite, torne-se a própria noite,
Caia no desejo habitual de perder-se, de ser uma eterna fugitiva de si mesma,
No mundo que nunca te compreendeu e te fez tão pequena,
Mas reconheça a sua face pálida, sedenta de sangue e de promessas do puro porvir,
Para conquistar, sulcar, lapidar todos os diamantes, saída do estado bruto, a redenção!
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