terça-feira, 12 de junho de 2007

pensando Heidegger e Nietzsche...


Quase sempre enxergo o espetáculo que é o nascimento como a tragédia pessoal de cada um. A partir do momento em que nascemos já caímos constantemente no mundo hostil das possibilidades, esse estar lançado em que nos fala Heidegger, nos traz a angústia da participação do que nos é tão próprio. Nascimento, vida e morte é a constante deste processo do estar lançado, tal como Nietzsche afiirmava, do homem ser uma corda estendida num abismo, sempre nesta tensão entre o homem e o além-homem, mas como algo que se extende, participar é possivel, mas não acontece, há sempre a possibilidade, mas não o acontecimento, é sobre este caminho a que anda o meu pensamento. Para Heidegger acontecimento como em Aristóteles é EREIGNIS, mas como podemos acontecer neste mundo automatizado é ao que se alude a questão. Portanto, dentro de uma perspectiva hostil de se pensar o que é o homem e sua tragédia pessoal da tríade: nascimento, vida (viver) e morte o ser possível se torna o estar em consante processo de vivência pessoal dentro de uma estrutura ôntica-cognitiva-transcendental.
ficou claro? kkkkk insólito, ham?

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