quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Schwarzhimmer wald



Sob as sendas da floresta sem fim deitam em mim Raízes funestas de um perigo atroz Onde sendas ominosas se confundem com o cheiro viscoso da terra, Sempre o mesmo drama da terra esgotada no fogo Do deleite estranho de corpos perenes e vingativos, Centelhas reluzem o gosto amargo da mulher que se deita em chamas Os escudos bradam a saudação da morte enquanto as águas levam sua essência. Eu estou sozinha com minha esperança morta, Apaziguada pela lembrança da criança que viveu em contos agora esquecidos, No céu escuro da floresta insensível ao caçador que em ódio espia a vingança.

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