sábado, 5 de fevereiro de 2011

Alucina


Atravessa o tempo todo,

Na esquina, na rua, na distância, no ponto.

Deixa rolar!

Desejo que se desenrola um dia; ou noite.

Desejar; não esperar, não almejar,

Apenas enlace; desenlace.

Da tua raça escassa, faço graça,

Confundo o lance, fora do alcance

Colo os sonhos e as rimas,

Maquino o meio-dia, E eu morro de sol...

Bate a porta e vivência, Todo gozo e alegria,

Alucina!

Barthes, você não sabe, a terça parte da maldita carne,

Distante do símbolo e da razão; pulsa o desejo sem intenção,

Não é esquizo, não é loucura; somente riso e travessura.

Sou parte disso, você e eu, sou tudo isso, habito o teu,

Virgindade ácida exaspera e desespera a atmosfera,

Não morro disto, apenas insisto, no amor;

A crueldade que eu respiro;

Alucina!

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