terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cântico ao Sol


Chuva pare borboletas,

Intenso compasso; cambaleia, cambaleia,

Dança em círculo; rodopia, rodopia, melancolia...

Tempo outrora findou nas esquinas gaguejar,

Para teu sorriso ronronar.

Frenesi, oração, da rotina à imensidão,

Repentina lua azul na travessa da solidão.

Arrebol, vento sussurra febril desmesura,

Aglutina luzes paradoxais, ausenta, experimenta,

Expõe loucura.

Desmerece, estarrece, acalma e entorpece,

Trombeteia anjos dóceis, na tormenta...

Cruelmente respira, alimenta violência

Ao sol.

W.O.

Um comentário:

lil disse...

de uma conversa com Arwen, na qual, ela diz: as borboletas nascem da chuva.