terça-feira, 20 de março de 2007

A mundanidade ( III)


A montanha liberta

Ela vive no topo de uma montanha, cheia de perigos e abismos,

Um presente e uma perdição, uma senda e um destino

Onde todas as colinas colidem no catastrófico serpentear de cores.

Viajando no infinito azul montanhoso de formas,

Sobre finas camadas de algodão acinzentado,

Um leve susto acorrentado, dos dias esquecidos e repartidos,

De encontros e dúvidas.

Comportamento humano posto nos pés de um atônito Deus

Que esqueceu do seu destino atroz.

Psicanálise de mortos para a musa predestinada,

Colidem no acidente coincidente da prosternada

Esses extintores ensombrassem o silêncio da pálida mágica

E empurram a beleza que ali deveria ser.

Emocionalmente embalada pelos sinos do alto da torre.

E vejam quão alto era ali e imaginem

Toda a ioga da liberdade da montanha

No sopro adormecido da sonhadora.

W. O.

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